segunda-feira, 15 de novembro de 2010

OMS diz que 80% de mortes por diabetes ocorrem em países pobres e em desenvolvimento



Em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, ontem (14), 80 monumentos brasileiros foram iluminados - entre eles, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que quase 80% das mortes por diabetes no mundo ocorrem em países pobres e em desenvolvimento. Em 2005, 1,1 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença. A estimativa é que o número de mortes dobre na próxima década.


O número de diabéticos no mundo passa de 250 milhões, diz a Federação Internacional de Diabetes. A entidade, ligada à OMS, alerta: se não forem implantadas políticas de prevenção eficientes, em 2025, o número pode a chegar a 380 milhões. No Brasil, estima-se em 10 milhões o número de diabéticos, sendo 7,6 milhões os acometidos pelo tipo 2 da doença, o mais comum e o único que pode ser evitado. 


Os principais sintomas são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, perda de peso, cansaço, infecções regulares, visão embaçada, dificuldade de cicatrização de feridas e formigamento nos pés. 


O diabetes tipo 1, com menor incidência, consiste na destruição das células produtoras de insulina, pois o organismo as identifica como corpos estranhos. A doença surge quando o indivíduo deixa de produzir insulina. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1, mas algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. No entanto, outras têm os genes e não têm diabetes. O tipo 1 é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, embora a doença possa surgir em qualquer idade.


Os sintomas mais comuns são fome frequente; vontade de urinar várias vezes; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito. 


Para a prevenção, a alimentação saudável – com mais verduras e frutas e menor consumo de sal e de alimentos gordurosos – e a prática de exercícios físicos, ajuda a prevenir a doença.


Agência Brasil

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